noite anterior fizemos uam arrumação geral das malas. Eles estavam
alivados de 8 quilos de peso que haviam despachado para o Brasil pelo
correio.
Planejamos acordar as 7 e sair do hotel as 8 da manhã. Cumprimos mais ou
menos o horário e acabamos saindo perto das nova da manhã. O percurso de
aproximadamente 75Km seria feito sem maiores problemas.
Não dormi bem na noite anterior. Acordei várias vezes com barulho de
carros e de uma ventania. Amanhceu o dia encoberto e com muito vento.
Deixamos as roupas de chuva na parte de cima dos alforges pois a
possibildiade de chuva era bem real.
Levamos uns 20 minutos para sair de Viena e pegar a ciclovia, que em 90%
do tempo estava afastada do Danubio em centenas de metros. A maior parte
da ciclovia foi encima de taludes de contençao de enchentes do rio. No
percurso de hoje cruzamos o Danúbio por três vezes.
Perto do meio dia chegamos á cidade de Reinburg. Uma cidade amuralhada
protegida por um castelo no alto da colina.
Estávamos as 15 Km de Bratislava. Procuramos por um supermecado para
comprar alguns víveres para o almoço. Uma simpática senhora estava com
um cachorrão de pelo curto e marron parada na rua; Aproximei-me e lhe
perguntei em alemão se conhecia algum supermercado. Ela me apontou em
direção ao final da rua, mostrou-me uma placa e disse que era ali.
Agradeci e seguimos até o local. Enquanto o Renato tomava conta das
bikes, eu e Ferreira comprávamos os alimentos. Na saida a senhora do
cachorro chegava ao supermecado. Me chamou e perguntou para onde
iríamos. Bratislava, respondi. Ela me disse então para tomar cuidado com
as bikes pois lá roubavam muitas bicicletas, fazendo um gesto com a mão
direita como se estivesse surruipando algo com os dedos.
Até o Renato que não entendia alemão, compreendeu claramente o que ela
falava. Depois de achar um banco ao lado das muralhas da cidade gastamos
uns 40 minutos almoçando. Na hora de sair, vimos um plano geral da
cidade e resolvemos subir até o castelo. Tentamos um caminho ingrême que
rodeava a cidade. Contudo não fomos bem sucedidos. Chegamos até um ponto
onde teríamos acesso a ele, mas ele se encontrava fechado.
Voltamos para a rota de bicicleta e em quinze minutos já deixávamos
Reinburg para trás. Uns 5 quilometros adiante uma moça loira de uns 20
anos aproximou-se pedalando do nosso pequeno grupo. Sua bike estava bem
carregada.
Começamos a falar em alemão mas como ela percebeu que era estrangeiro
continuou a conversa em inglês. Ela perguntou de onde éramos e para onde
iríamos. O Ferreira respondeu que tinham chegado em Viena e iriam até
Sofia. Apontou para mim e disse que eu iria para Istambul.
Ela falou que também estava indo para lá, num encontro de algum grupo
ecológico. Perguntou quando eu pretendia chegar lá. Disse que no dia 29.
Ela falou que tería de estar lá antes, lá pelo dia 25.
Enquanto pedalávamos trocamos algumas idéias sobre o roteiro. Ela
estava viajando com uma mapa antigo, bem esfarrapado. Pediu se poderia
dar uma olhada no guia do Danubio. Paramos e mostrei para ela qual
seria o melhor roteiro para ela prosseguir sem ir para Bratisliva.
Ela agradeceu e nos despedimos num cruzamento. Dez minutos depois
cruzávamos a fronteria com a Eslováquia. Algumas instalações antigas
ainda permaneciam da época das fronteiras controladas.
Prosseguimos por campos verdes e com plantações de trigo e girassol até
as proximidades da cidade. Atravessamos o Danubio e paramos logo a
seguir numa rua de pedestres. Eu precisava abrir o notebook Mobo para
pegar o endereço do hotel. Dei sorte de ter uma rede sem fio aberta e me
conectei atualizando provisoriamente o blog.
O hotel ficava a menos de 1 Km de distância. Fizemos o check-in e
exectuamos a rotina de tomar banho, lavar roupa e descansar. As 18:30 um
colega da empresa do Renato e Ferreira, a Kuehne+Nagel, iria passar no
hotel para irmos jantar.
Bem esse foi o primeiro dia do triunvirato. Eles trouxeram bons ventos,
que nos empurraram boa parte do dia.
Bratislava é uma cidade muito bonita que soube preservar sua parte
antiga e se modernizar.
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